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02-03-2004

OBSC, 2 Portomosense, 2 - Metade de avanço


II Divisão B

De uma semana para a outra, o Oliveira do Bairro esteve irreconhecível, sobretudo durante uma hora. Deu 45 minutos de avanço ao adversário, sofreu dois golos e só em superioridade numérica é que conseguiu descodificar a estratégia montada pelo seu opositor e, num assomo de vontade, conseguiu então dois golos e o empate.
O Portomosense foi uma equipa chata, não deixou jogar, não teve grande fio de jogo, optou quase sempre pelo pontapé para a frente e, com dois jogadores rápidos na frente, aproveitou as facilidades que lhe foram concedidas para fazer dois golos. E não marcou mais porque Mário Júlio esteve ao seu nível, e os seus avançados falharam alguns golos.
Durante a primeira parte, o Oliveira do Bairro nunca foi capaz de pegar no jogo. Mais grave do que isso foi cair no engodo do adversário. Como atrás se disse, o Portomosense apostou no pontapé para a frente, a sua defesa não teve cerimónias em afastar, de qualquer maneira, a bola da sua área, revelando ainda um meio campo possante e bastante compacto.
Por estas e outras razões, competia ao Oliveira do Bairro jogar a bola pelo chão, trocar o mais possível a bola, jogar em velocidade. Como nada fez para aplicar estes atributos em campo, optou também pela bola pelo ar, passes transviados, incapaz de arranjar linhas de passe e soluções para ultrapassar o esquema contrário.
Houve então grande concentração de jogadores a meio campo, um pouco amarrados à sua sorte. Se os Falcões não conseguiam o desejado desdobramento ofensivo, os de Porto de Mós conseguiram isso quase na plenitude das suas forças, sobretudo quando a bola chegava em condições - quase sempre para as costas da defesa local - a David e Pedro Mendes. O primeiro teve duas boas oportunidades. Na primeira, isolado, Mário Júlio defendeu, na segunda, viu a falha de Ditão, tentou contornar o guarda-redes, mas depois atirou ao lado.
Só aos 26 minutos é que os locais criaram perigo, mas Ditão, ao segundo poste, não conseguiu fazer a emenda a remate de Fernando Gomes. Na resposta, os forasteiros voltaram a ameaçar, valendo o corpo de Paulo Costa para que a bola fosse para caminhos indesejados.
E como o Portomosense era a melhor equipa, as suas ameaças foram concretizadas em golo, num lance esquisito, bem aproveitado por Pedro Mendes, após chapéu, com toda a gente a ver jogar.
Perto do intervalo, Teixeira não atacou a bola, David ficou com ela, saiu Mário Júlio para neutralizar o perigo.
Rui França prescindiu do apagado Mário João e fez entrar Jean, na tentativa de dar uma maior consistência ao meio campo. O médio também não esteve bem e com isso o Portomosense continuou a ganhar alguma batalha naquela zona e a criar perigo. Teixeira voltou a falhar, Pedro Mendes não conseguiu ultrapassar Mário Júlio. Depois, aos 56 minutos, Armando teve uma perdida escandalosa. Voltava a adivinhar-se o golo, que aconteceu, aos 61 minutos. Armando, com um toque de cabeça, deixou Gabriel nas covas, e Pedro Mendes fuzilou a baliza de Mário Júlio.
A vida estava cada vez mais difícil para o Oliveira do Bairro. Veio a primeira expulsão e a equipa ficou com um pouco mais de espaço. Pouco depois, o golo, após canto, com Jorge Soares, acossado por Ditão, a introduzir a bola na sua própria baliza. Este golo e a segunda expulsão, um minuto depois, foram um bálsamo deveras importante para os Falcões. A equipa, num assomo de vontade e de raiva, fez um forcing impressionante, perante um adversário que só defendia e queimava tempo. A recompensa no acreditar chegou aos 81 minutos. Gabriel lançou na linha Luís Barreto, o centro e, na única falha defensiva, Fernando Gomes limitou-se a encostar para dentro da baliza.
Até final, o Oliveira do Bairro tudo fez para chegar à vitória, mas o discernimento já não era o mais adequado. Para quem deu muito tempo de avanço ao adversário, sofrer dois golos, outros que não foram marcados, o empate acaba por ser um mal menor, numa exibição menos conseguida e que nada teve haver com a produzida ante o Pombal.
O juiz lisboeta podia ser mais rigoroso ao deixar a prática do anti-jogo aos forasteiros quase impune, como também na agressividade posta em campo. Dúvidas num lance entre Cláudio e Fernando Gomes. Falta fora ou dentro da área. Assinalou em cima da linha. Pareceu-nos dentro.

Discurso Directo

Rui França, treinador do Oliveira do Bairro:
“Escasso para a produção”

Estava avisado da forma como o adversário jogava. Pratica um futebol directo, que não é mais do que pontapé para a frente, meio campo reforçado e dois homens rápidos na frente. Na primeira parte, não conseguimos entrar no jogo, pois não fomos concentrados.
No segundo tempo, fizemos dois golos, escasso para aquilo que fizemos. Faltou-nos um pouco de sorte, a pressão foi constante e aqui e acolá houve alguma precipitação.

João Sousa, treinador do Portomosense:
“Expulsões equilibraram”
Foi um jogo bastante competitivo e de muita entrega. Na primeira parte fomos mais fortes, tivemos sempre o jogo controlado, mas, após as duas expulsões, o jogo ficou equilibrado. Com dois golos e sem as expulsões, o Oliveira do Bairro nunca conseguiria o empate.

A Figura – Mário Júlio

Adiou males maiores

Foi a unidade de maior rendimento da equipa. Revelou sempre enorme concentração, sobretudo fora dos postes, onde se mostrou providencial nas intenções contrárias. Por mais de uma vez, saiu da baliza para por cobro a falhas dos seus colegas da frente da defesa. Foi decisivo com o resultado em branco e com ele na diferença mínima.

Manuel Zappa

Estádio Municipal de Oliveira do Bairro.
José Figueiredo


Auxiliares: Vítor Meira e João Vieira. Equipa do CA da AF Lisboa.

OLIVEIRA DO BAIRRO 2
Mário Júlio (3); Paulo Costa (2), Ditão (2), Teixeira (1) e Vitinha (2); Tó Miguel (2), Mário João (1) e Carlos Miguel (2); Edson (2), Luís Barreto (2) e Fernando Gomes (2).
Treinador: Rui França.

Substituições: Aos 46m, Mário João por Jean (1); 57m, Paulo Costa por Gabriel (1); 61m, Teixeira por Leandro (1).

PORTOMOSENSE 2
Jorge Soares; Nelson, Pina, M’belle e Gualter; Cláudio, Catita (Arnaldo, 68m), Oziel e Armando; David (Tó Black, 84m) e Pedro Mendes (Dimas, 79m).
Treinador: João Sousa.
Ao intervalo: 0-1

Marcadores: Pedro Mendes (37 e 61m), Jorge Soares (74m, p.b.) e Fernando Gomes (81m).
Disciplina: cartão amarelo a Armando (35m), Teixeira (39m), M’belle (40m), Nelson (42 e 65m), Carlos Miguel (60m), Gabriel (70m), Oziel (71 e 75m), Edson (83m) e Jorge Soares (90+5m). Cartão vermelho, por acumulação, a Nelson (65m) e Oziel (75m).

Estatística

23 Ataques 14
22 Faltas 27
5 Remates 6
5 Cantos 2
2 Livres perigosos 0
6 Foras-de-jogo 3

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